Artigo: Videoconferências, salas de reunião e a consumerização da TI
A consumerização é um desafio que as empresas de TI vêm enfrentando há muitos, e está provavelmente se acelerando como resultado da pandemia global. Os trabalhadores esperam que a tecnologia que usam para trabalhar seja fácil e bem desenvolvida, igual à tecnologia que usam em casa. Mas nem sempre é assim.
Antes da virada do século, os trabalhadores tinham pouco a dizer sobre a tenologia que era adquirida ou como ela era desenvolvida. Simplificando, a experiência do usuário “não era o principal motor do mercado.”1
Então, o que mudou? O que significa consumerização para os tomadores de decisão seguirem adiante? E, em particular, como a consumerização afeta a tecnologia relacionada a videoconferências e salas de reunião?
A consumerização da TI não é nova e não desaparecerá
Embora o conceito tenha sido amplamente tratado nos últimos anos, o movimento da consumerização começou no final dos anos 70 e início dos 80 com o desenvolvimento dos primeiros computadores pessoais. Mas não foi catalogado realmente como um tópico até aproximadamente 2005. Isto é, quando a Gartner chamou a consumerização de “a tendência mais importante que afetará a TI nos próximos 10 anos”.2
O que os analistas tinham notado é que os consumidores tinham superado as empresas como os principais compradores de tecnologia3 em meados de 2000. Como a fatia de mercado passou das empresas para os consumidores, os fornecedores de hardware e software começaram a atender às necessidades de tais consumidores. Tratava-se de um mercado emergente repleto de oportunidades.
O que os consumidores querem? Três palavras: simples, fácil, elegante. Eles querem tecnologia sem complicação, intuitiva e desenvolvida de forma estética.
Esses atributos nunca foram particularmente a principal prioridade dos clientes corporativos e governamentais. Como resultado, pode parecer que as necessidades dos usuários finais está em conflito com as prioridades dos tomadores de decisões e dos clientes de TI.
Aqui está a razão de porquê isso é um problema. Os trabalhadores, que são também consumidores, agora têm opções. A tecnologia desenvolvida para os consumidores é facilmente adaptada para o ambiente de trabalho. Pense em Dropbox, iPhone, aplicativos móveis e vídeo.
Como eles têm opções, os trabalhadores que não gostam dos produtos e serviços proporcionados pela TI podem encontrar facilmente suas próprias soluções. Como resultado, a TI está obrigada a dar resposta. Os compradores de TI podem ignorar as preferências dos usuários finais e ver os funcionários encontrarem alternativas, ou podem tomar decisões de compra que priorizem a experiência do usuário.
De fato, algumas equipes de TI têm respondido a essa tendência permitindo que os trabalhadores escolham os produtos de tecnologia em uma lista de produtos previamente aprovada. Como diz a Gartner, “a consumerização pode ser adotada e deve ser levada em consideração, mas não pode ser freada”.4
Como a consumerização melhorou a experiência nas reuniões
Embora a consumerização possa parecer uma dor de cabeça para a TI, ela não tem de ser. A tecnologia de videoconferências e salas de reunião são exemplos de como as preferências dos consumidores e as necessidades da TI podem ser adaptadas com soluções vantajosas para todos. De fato, a videoconferência é um estudo de caso dos potenciais benefícios da consumerização.
A tecnologia de videoconferências já existe há décadas. Até recentemente, no entanto, era muito cara e subaproveitada, com implantações de salas de reunião girando em torno de apenas 1% a 2%.
Nos últimos anos, este modelo foi discretamente interrompido pela chegada dos simples e intuitivos aplicativos de software de videoconferências como Zoom, Google Meet e Microsoft Teams, bem como das acessíveis soluções para salas e câmeras de conferência de alta qualidade.
Para os usuários finais, a experiência é o mais importante
Não somente a tecnologia se tornou muito mais fácil e bem mais acessível, mas as expectativas dos usuários evoluiu de forma similar:
A videoconferência deve ser simples de usar.
Deve ser fácil para os trabalhadores participarem da chamada em qualquer lugar.
O software e o hardware devem funcionar consistentemente bem.
Ele deveria funcionar tão bem quanto parece.
Talvez o mais importante, os trabalhadores deveriam ter uma ótima aparência e ser ouvidos de forma natural.
Os trabalhadores usam soluções de videoconferência que oferecem uma excelente experiência, simples, fácil e bonita, e evitam as soluções que não oferecem tal experiência.
Essa questão é ainda mais urgente nos dias de hoje. Com a natureza cada vez mais dispersa da força de trabalho atualmente, o vídeo foi sendo mais amplamente aceito, e a pandemia acelerou esse processo. É justo dizer que a videoconferência é agora um meio essencial de colaboração entre os trabalhadores que trabalham remotamente, longe uns dos outros.
E as reuniões por vídeo continuarão sendo vitais, visto que as organizações institucionalizam modelos híbridos nos quais alguns trabalhadores estão no escritório uma parte do tempo, alguns continuam trabalhando em casa e as equipes continuam fragmentadas.
Nesse ambiente, os trabalhadores precisarão se mover de forma fluida entre reuniões em salas de conferência no escritório e reuniões remotas com ferramentas de colaboração pessoais como headsets e webcams. Uma experiência consistente nas reuniões é essencial.
Aprender com a (e se beneficiar da) consumerização
Compreender a mentalidade do consumidor é a chave para os tomadores de decisões da TI que ampliam suas soluções para videoconferências e salas de reunião. Os tomadores de decisões deveriam priorizar os fornecedores que estão totalmente focados em oferecer soluções simples, fáceis e bonitas que proporcionam uma excelente experiência para o usuário.
E não são apenas os trabalhadores que se beneficiarão dessa abordagem. Oferecer uma experiência consistente em reuniões para cada usuário em cada situação também reduzirá as chamadas ao suporte e os tickets para solução de problemas. A tecnologia de videoconferência e sala de reunião que atenda a esses requisitos pode acabar com as dores de cabeça da TI, ao mesmo tempo em que permite que os trabalhadores continuem produtivos, participativos e eficientes.
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