A jornada de Julie Hanell

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Artigo   |   Leitura de 5 min

Tardia em STEM, incrível em STEM: Julie Hanell

Foto de capa de Julie Hanell

Viajante do mundo com uma longa paixão por aprender e explorar, a jornada de Julie Hanell na área de tecnologia começou com um aplicativo da Web para uma empresa de roupas online e agora a levou à LookBack, uma plataforma de testes e pesquisa de UX de vanguarda para sites e aplicativos. Nos reunimos com Julie para fazer uma entrevista para a série #MulhereQueDominam da Logitech MX, para saber o que ela aprendeu ao longo do caminho e o que compartilharia com as mulheres que seguem seus passos.

A jornada começa

Desde cedo, Julie se sentiu atraída por lugares distantes e novas experiências. Ela queria conhecer o mundo como diplomata. Uma carreira de modelo permitiu que ela realizasse seus sonhos de viagens internacionais, antes de se mudar para a África do Sul e conhecer um vibrante centro de inovação tecnológica na Cidade do Cabo.

Retrato 1 de Julie Hanell

P: Quando você era criança, qual era o emprego dos seus sonhos?

No início, eu não estava realmente interessada em STEM. Eu queria ser uma diplomata e viajar pelo mundo para saber o que outras culturas tinham a oferecer. Mas no final das contas, deu tudo certo, porque a tecnologia permitiu que eu pudesse trabalhar em muitas cidades, países e empresas diferentes.

"STEM definitivamente permitiu que eu vivesse meu sonho de infância."

P: Quando você começou a se interessar por STEM?

Minha carreira mudou bastante. STEM tornou-se uma parte importante da minha vida depois que me mudei para a África do Sul, aos 19 anos. Antes disso, eu morava em Paris e trabalhava como modelo em tempo integral. Nunca estudei STEM. Naquela época, a Cidade do Cabo era um foco de inovação, muitas pessoas ao meu redor estavam criando startups e aplicativos. Contratei uma equipe e trabalhei diretamente com eles para criar um aplicativo para uma empresa online que lancei, chamada ClosetClique.

Desenvolvimento de habilidades e confiança

Para mudar para STEM, Julie precisou de uma nova base de conhecimento, mas também descobriu que suas experiências anteriores a ajudaram de maneiras inesperadas. Agora, ela quer que outras mulheres saibam que podem abrir seus caminhos e fazer contribuições valiosas, independentemente de sua origem.

“O trabalho que fazemos hoje para fornecer educação equitativa para estudantes desde o início, será recompensado dez vezes no futuro. Espero que até 2100 vejamos os resultados desse trabalho.”

Retrato 2 de Julie Hanell

P: Como você superou obstáculos ou curvas de aprendizado ao entrar no campo da tecnologia?

O desafio que enfrentei foi adquirir o conhecimento e a experiência necessários para ter sucesso como uma pessoa que estava começando tarde em STEM, sentindo que não pertencia ao grupo. Adquiri habilidades técnicas ao trabalhar diretamente com uma equipe de desenvolvimento web, que contratei para criar a ClosetClique quando eu tinha 22 anos. Eles me ensinaram sobre SEO, sobre os conceitos básicos de codificação que, mais tarde, me motivaram a ter algumas aulas de codificação de aplicativos para Android e iOS.

"Há muitos empregos diferentes nos setores STEM para mulheres jovens."

Se tiverem experiência em outro campo, isso pode parecer um obstáculo, mas hoje em dia há tantos cursos e campos de treinamento para aprender novas habilidades que isso definitivamente não é verdade. As mulheres que chegam em STEM vindas de outras áreas realmente agregam muito valor, pois precisamos de novas perspectivas para melhorar qualquer tipo de produto ou empresa.

Comemorar vitórias e abrir portas para outras pessoas

Hoje, como líder em tecnologia, Julie está em uma posição em que pode aproveitar sua carreira e oferecer insights adquiridos com muito esforço às mulheres que estão começando. O fundamental para o sucesso, de acordo com ela, é manter a curiosidade e reservar tempo para comemorar as realizações.

P: Como diretora de crescimento da LookBack, o que você faz diariamente?

No dia a dia, estou muito envolvida na elaboração de estratégias para a aquisição de novos clientes corporativos e também para garantir que a satisfação seja mantida após se tornarem clientes. Eu diria que o processo é bem orientado a vendas, mas sem compreender profundamente o produto e saber como os usuários se envolvem com o produto e o que gostam nele, seria muito difícil fazer o resto do trabalho.

P: Que conselho você pode dar às meninas e mulheres que estudam hoje em dia para trabalhar em STEM?

Duas coisas. Em primeiro lugar, é preciso sempre estimular a curiosidade. Acredito que a curiosidade ajuda a seguir em frente, pois permite distinguir conselhos úteis, questionar o status quo ao nosso redor e encontrar novas soluções. Se você quiser revolucionar um setor, não há outra opção a não ser criar ou inovar. Em segundo lugar, e isso é algo que eu gostaria de ter sabido quando era mais jovem, é necessário aprender a gostar do processo.

"Quando você é jovem, é ambicioso e tem energia, e quer começar a trabalhar e ver resultados. Mas fazer pausas e comemorar o que se alcançou até aquele momento ajuda a manter todo esse empenho."

Conecte-se com Julie no LinkedIn e via Twitter. Para saber mais sobre a LookBack, acesse o site.

O Women Who Master destaca as mulheres que fizeram contribuições notáveis em STEM. O objetivo da série é celebrar essas contribuições, inspirar futuros líderes e ajudar a eliminar a disparidade de gêneros na tecnologia.

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MULHERES QUE DOMINAM

A Logitech MX está comprometida em destacar e apoiar iniciativas e indivíduos impactantes que estão revolucionando o setor em todo o mundo, para inspirar meninas e mulheres a seguir uma carreira ou continuar prosperando em STEM.
Com #WomenWhoMaster, nossa missão é iniciar um movimento em todo o setor que, de uma vez por todas, aborde a lacuna de gênero e o acesso desigual a oportunidades em tecnologia e TI.